Mercado imobiliário: otimismo para 2017
Queda de juros e outros fatores demonstram que 2017 será um marco para retomar o crescimento no setor imobiliário.
Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias conjuntamente com a Fundação Instituto de pesquisas Econômicas (ABRAINC FIPE) apontou que 2016 foi o pior ano para o setor imobiliário desde 2004.
Segundo Luís Fernando Moura, diretor da ABRAINC, o fator determinante para o pior indicador em doze anos é a atual situação econômica do país.
É indiscutível para o crescimento saudável de um país, a necessidade de estabelecer uma economia forte e consistente. Isso cria um sentimento de segurança econômica melhorando a confiança do consumidor gerando uma onda de benefícios ao mercado como a queda dos índices de inadimplência e o aumento do emprego.
Dito isto, o ano de 2017 criou expectativas positivas para retomar o crescimento do mercado imobiliário, sendo alguns fatores chaves.
E quais são?
Inflação
Para 2017, a meta a ser alcançada pelo Banco Central é reduzir o percentual de inflação para 4,5%, conforme informado no site.
Em 2015 a inflação chegava ao patamar 10,67, maior índice desde 2002, reduzidos no ano de 2016 a 6,29%. O objetivo anunciado pelo mercado financeiro é chegar em menos de cinco por cento até o final do ano.
Com a baixa na inflação, o poder de compra do brasileiro certamente será energizado havendo redução dos preços e naturalmente, influenciando no crescimento econômico.
Redução de juros
Os grandes bancos brasileiros anunciaram no início do primeiro trimestre a redução dos juros, motivo de grande alegria aos consumidores, pois quando mantida alta, onera o crédito e colabora para inibir o consumo bolso das famílias e das empresas impedindo a recuperação do país.
A meta para estabelecida pelo Banco Central era atingir o percentual anual de 11,25% de juros, votado e aprovado por unanimidade no dia 12 de Abril de 2017 pela Copom.
Produto interno bruto (PIB)
Outro fator que contribui para o crescimento do mercado imobiliário é o crescimento do PIB, que tem previsão de evolução de 1,3%, segundo divulgado pela a instituição.
Ademais, segundo o Banco central, alcançando estas previsões, outros indicadores retornaram ao crescimento gerando maior benefício para o cenário econômico.
Outros indicadores
Ainda esse ano, houve redução de um por cento no preço médio de venda do metro quadrado de imóveis residenciais no Brasil ante o mesmo período avaliado no ano passado, segundo o índice DMI-VivaReal.
A pesquisa demonstrou que a capital federal Brasília lidera o ranking das cidades com o metro quadrado residencial mais caros do país, seguidos de Rio de Janeiro e São Paulo.
E quais os benefícios para o setor imobiliário?
Com os percentuais mais baixos da inflação e dos juros, as famílias tendem a retomar o sonho da casa própria, movimentando as aquisições dos imóveis acumulados nos estoques das empresas.
Os imóveis já encontram-se com os preços mais baixos, tendendo a cair ainda mais até o final do ano, pois o Banco Central tem demostrado sua firmeza e autonomia estabelecendo e cumprindo suas metas, o que deixa o setor animado.
Para o consumidor, o baixo preço causado pela a demanda reprimida que conta com um estoque de mais de 117 mil imóveis a espera de compradores, com a queda dos juros e a baixa na inflação, aponta que a hora de comprar uma casa própria ou investir em alugar, é agora!
A expectativa do mercado é de retomar a produção e que as construtoras voltem a contratar, recuperando parte dos os inúmeros empregos extintos no ano passado.
Com este cenário favorável para a economia, já é possível visualizar que o ano de 2017 certamente será um marco para retomar o crescimento do setor imobiliário.
Fontes extraídas:
http://abrainc.org.br/noticias/listagem-podcasts/
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/preco-medio-de-imovel-residencial-no-brasil-cai-1-no-1o-tri/
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